domingo, 27 de junho de 2010

minha cara,

pergunto a você, que do sofrimento suga até a alma, que opção resta a quem não quer mais o que faça lembrar e lacrimejar e disfarçar e fechar a porta e então chorar em silêncio? se é que esse respiro existe, que controle tenho sobre ele? e se há poder, em que momento se aplica? que liberdade permeia a vontade? desconheço. por favor, me diga se existe mesmo ou não, porque o meu sofrimento já é quase nome próprio. já não suporto meus suspiros e escritos. tudo soa repetitivo e vitimal. eu não quero mais, minha cara. pode me ensinar o arbítrio-e-ponto? ainda que lhe seja também anônimo...

conscientemente,