quinta-feira, 12 de agosto de 2010

coisa de filosofia sem preço

outro dia a tentativa-de-discussão do professor foi sobre a coisa. o que é uma coisa? e por que você a reconhece como coisa? essas coisas... um monólogo cheio de perguntas só não mais intrigantes do que suas respostas. foi suado. isso, de saber uns porquês que parecem meio à toa. foi pura filosofia. mas a filosofia de fato, como nasceu, como explicou o outro professor no outro dia: filosofia como pensamento direcionado. que história é essa de achar de filosofar é ficar pensando na vida, assim, sem muita razão senão pensar mesmo? pensar na vida, a gente pensa sempre. no ônibus, na fila-de-alguma-coisa, no mercado. mas é pensamento sem linha do tempo. evapora quando a caixa chama o próximo e fica por isso mesmo. filosofia é justamente sentar e pensar mesmo. com todos os pré-requisitos e argumentos possíveis, em todos os pontos de vista, todos os questionamentos e nem todas as respostas. clichezando, assim, em tom leigo maior, não parece grande coisa, mas descobri que é, sim. falando da coisa, descobri uma ideia que leva a todas elas. o esqueminha em caneta azul por cima dos pentagramas da lousa não vai sair nunca mais da minha cabeça.
do meu lado esquerdo (que ironia!) está o padrão (pattern), que diz respeito a um conceito. do meu lado direito, a matéria (mater), que diz respeito a um objeto.
pois é.
papai e mamãe se unem e têm o filho mais controverso da história:
a coisa.